Joseph Ratzinger, foi eleito hoje o novo Papa, Bento XVI.

Com 23 anos de histórico em frente da Congregação para a Doutrina da Fé não se espera com este novo Papa uma Igreja aberta à actualidade, mas sim a continuação duma visão retrógrada do mundo que tanto apraz a esta Congregação.

Exemplos desta (falta de) visão são o papel redutor das mulheres em diversas facetas da vida desde a própria gravidez e maternidade até à vida profissional, como é demonstrado flagrantemente na própria hierarquia da Igreja Católica constituída exclusivamente por homens.

Será também de esperar a continuação do ódio absoluto pelas pessoas homossexuais e transsexuais. Ratzinger demonstrou a sua homofobia publicamente em demasiadas ocasiões e ainda em tempos recentes (Fevereiro 2005) defendeu que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são “uma nova ideologia do mal”.

Bento XVI representa uma cristalização da Igreja Católica no passado... um passado de guerras, intolerância e perseguições.

A Igreja Católica é muito profícua em promover o discurso do “amor entre todos” mas continua a mostrar uma prática muito diferente seguindo os sábios ensinamentos de Frei Tomás: “faz o que eu digo. Não faças o que eu faço”.

João Paulo
Editor