On-Line em 3 Março 2004
A Associação Portuguesa de Maternidade e Vida tomou conhecimento das declarações do Dr. Luís Villas-Boas acerca da adopção de crianças por homossexuais e das reacções tidas pelos líderes do movimento “gay”, e vem dizer o seguinte:
1 - Congratulamo-nos pelo facto do Dr. Luís Villas-Boas, que tem a experiência do trabalho concreto com crianças em grandes dificuldades, ter tido a coragem de publicamente afirmar o que é melhor para as crianças, sem medo das pressões de grupos minoritários;
2 – São vários os especialistas que afirmam que a homossexualidade é uma doença com cura. Não é o facto, das sempre mesmas vinte personalidades de serviço, nos tentarem fazer acreditar que existe uma alta incidência da doença na população que a torna normal. Não basta que uma alta percentagem da população sofra de reumatismo para ela deixar de ser uma doença;
3 – Consideramos que começa a ser exagerada a atenção dada pela Comunicação Social às declarações destes grupos minoritários, que mais não servem os interesses de alguns partidos, que fazem deles armas de arremesso;
4 – O argumento da luta contra a discriminação, usado pelas sempre mesmas vinte personalidades de serviço, é uma tese falaciosa e enganosa. Se esse argumento fosse verdadeiro, os lideres do movimento “gay” não discriminariam aqueles que não estão de acordo com as suas exigências. O que nos mostra a experiência é que sempre que isso acontece, esses movimentos querem obrigar todas as pessoas a aceitar o seu imoral “estilo” de vida.
Paredes, 20 de Fevereiro de 2004.
Francisco Coelho da Rocha
Presidente da Direcção
email: geral@maternidadevida.org
WWW: www.maternidadevida.org
Ver também:
Recortes de imprensa sobre este assunto (incluindo artigo com as declarações originais de Villas-Boas)
Comentários de utilizadores do PortugalGay.PT:
Caro Sr. Francisco Coelho da Rocha,
Confesso-me chocado com as suas declarações.
Por acaso, não sou homossexual, mas tenho amigos e familiares que o
são e
não gostei que o senhor se referisse a eles como detentores de
um «imoral
"estilo" de vida».
Quem o senhor julga que é para proferir declarações dessas?
Gostaria,
primeiro, que fizesse o favor de definir o que
considera «imoral "estilo"
de
vida». Além disso, não é o por o senhor ser português e gostar de
ofender
pessoas que eu infiro que todos os portugueses gostam de ofender
pessoas:
generalizações aplicadas a grupos (especialmente quando numerosos)
são
falaciosas.
Peço-lhe que tenha cuidado com as declarações que faz, as quais na
minha
humilde opinião, só lhe ficam mal.
Já reparou que nos países mais desenvolvidos do mundo, os
homossexuais têm
os mesmos direitos (incluindo em termos de adopção de crianças) que
os seus
congéneres heterossexuais?
Já não faltará muito para que em Portugal aconteça o mesmo: disso
sim, pode
ter a certeza!
Muito obrigado pela sua atenção.
imoralimoral@aeiou.pt 3 Mar 2004 15:23