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Algumas das afirmações

"[A esquerda tem fomentado a] destruição da família, o culto da libertinagem, o fomento à perguiça, ou até mesmo a perseguição da Igreja Católica"

"Vem tudo isto a propósito da última aberração que a esquerda oferece a Portugal: as uniões de facto entre homossexuais
Será assim tão difícil distinguir o facto de o Estado não dever interferir com as opções de cada um, com o facto do Estado só ter de apoiar o que é útil a todos?
Desde quando a união de facto de dois, três ou dez maricas é útil à sociedade?
Que Governo é este que usa os impostos de todos para incentivar os desvios sociais?"

"Até mesmo para quem não crê no valor sagrado [!] da família, que acredite ao menos na sua utilidade: se Adão fosse de esquerda teria rogado a Deus a troca de Eva por outro Adão e hoje nenhum de nós estaria aqui..."

em Artigo de Opinião publicado no Açoriano Oriental
de 21 de Março de 2001


Mas vejamos mais algumas opiniões deste senhor:

[sobre a Páscoa]

"Vivemos esta semana os dias pascais. Meras férias para uns, celebração de fé para outros, a verdade é que é difícil duvidar da Ressurreição de Cristo enquanto acontecimento histórico ou ao menos meta-histórico. [...] A Ressurreição de Cristo, mais do que acontecimento histórico, é o centro da História."

em Artigo de Opinião publicado no Açoriano Oriental
de 18 de Abril de 2001 e (pasme-se) repetido na íntegra em 27 de Março de 2002

[sobre as Autarquias]

"Um bom governo autárquico significa mais do que uma administração eficaz.
O governo, nacional ou autárquico, deveria necessitar de menos dinheiro do povo. O dinheiro gasto por uma autarquia pertence ao povo local e não à autarquia.
A autarquia é a servidora da comunidade, não a sua dona.
Um bom governo autárquico acredita nos valores do bom senso, coisa diferente de experiências que afectam princípios de correcção política.
Um bom governo autárquico deve deixar o povo tomar mais decisões por si próprio. Devolver o poder às pessoas. Funcionando desta forma, o governo autárquico representará tudo aquilo que importa melhorar: serviços de qualidade, contribuições baixas, orgulho cívico, governo de reduzidas dimensões, auto-confiança, responsabilidade pessoal e a devolução do poder ao nível local. "

em Artigo de Opinião publicado no Açoriano Oriental
de 25 de Abril de 2001

[sobre nas festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres e os tradicionais arraiais em Ponta Delgada]

"Talvez a querer encerrar um mandato sem honra nem glória, a Câmara Municipal alinhou na crescente onda de pimbalhice que atravessa muitas das nossas Câmaras Municipais. À boa maneira do pão e circo que marcaram os tempos de decadência do Império Romano, em vez de mostrar obra, esbanja-se dinheiro em conjuntos sem qualidade, muito do agrado das massas, à boa maneira dos programas com que hoje as televisões esmagam a consciência social e os valores familiares. "

em Artigo de Opinião publicado no Açoriano Oriental
de 23 de Maio de 2001

[sobre o dia 6 de Junho]

"Passam hoje 26 anos do dia em que corajosamente homens e mulheres saíram à rua em nome desta nossa terra. Gente que se opôs, destas Ilhas dos Açores, à ditadura comunista instaurada no pós-Abril de 1974. Passam hoje 26 anos sobre o dia mais importante no processo de conquista da democracia, da liberdade e da autonomia dos Açores. [...]

A ditadura comunista instaurada no pós-Abril poderia ter destruído o País, sem retorno, como o faz em tantos países do leste da Europa. [...]

Aliás, é a coragem, que nos transmite a memória, que deve dar aos açorianos a mesma responsabilidade desses tempos. Os valores que a esquerda teima em destruir no País exigem de nós a mesma firmeza, a mesma convicção e o mesmo entusiasmo na construção de uma sociedade equilibrada e democrática. Muito há a fazer quando as formas básicas da organização da nossa sociedade são postas em causa por uma minoria de esquerda que esquecendo o pensamento do povo (teoricamente detentor do poder) dita a seu bel-prazer as regras e os costumes.

O 6 de Junho é a afirmação hoje de que os Açores não estão condenados a embarcar em correntes de pensamento degradantes que nada têm a ver com o nosso povo, com a nossa maneira de ser e com a nossa esperança no futuro.

Tal como ontem, a alma açoriana exige das novas gerações novos desafios e uma nova coragem."

em Artigo de Opinião publicado no Açoriano Oriental
de 6 de Junho de 2001

 
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