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Aberto
Poesia

Manuel Francisco Moura (1/7)

Solidão

Eu, vitima de mim mesmo
volto agora ao ermo,
Triste, por não saber voltar,
Triste, por não saber amar.

Caminho sem volta
Escuridão
Beco sem saída
Onde encontrar a paz?

Tudo ao meu redor se move
E me desaconselha...
a continuar nesse caminho;
Há outro?
piores imagino.

Então, paro... reflito:
Volte ao normal...
O que é ser normal?
Tantas coisas na mente
a serem aprendidas e repetidas?

Daí o estar só...
é complicado estar só...
Pensar diferente
estar num mundo de medíocres,
sendo o medíocre maior

 

31/05/95  

 

 

Manuel Francisco Moura
manoelfmoura@uol.com.br



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