Sally Mohamed Abdullah acusa o Dr. Mohamed al-Tayeb, presidente da antiga universidade islâmica, de roubar documentos que continham um veredicto autorizando-a a retomar os estudos de medicina que cursava antes da operação.
O Supreme Administrative Court tinha sentenciado que a universidade era obrigada a aceitar Sally novamente como aluna. Mas sally foi apanhada de surpresa quando a informaram na secretaria da universidade que o seu processo tinha sido roubado. O delegado do ministério público, General Abdel-Meguid Mahmoud, abriu um inquéito relativo ao desaparecimento dos documentos.
Na queixa, Sally protesta que o presidente da universidade não implementou a sentença do tribunal e acusa-o de arruinar o seu futuro.
A CRS foi realizada em 1996 depois de médicos terem determinado que o seu físico e o seu psicológico pertenciam a uma mulher. Depois da cirurgia, uma comissão disciplinar foi feita na universidade para decidir o seu futuro como estudante e Sally foi excluída, por ter trabalhado como dançarina do ventre em clubes nocturnos, o que a desclassificava como estudante da universidade.
Sally iniciou um processo junto do tribunal administrativo, que sentenciou a seu favor, mas a universidade apelou, estando o caso pendente há dez anos.