Numa carta escrita em 2005 à organização, depois de ver um flyer anunciando a festa, a psicoterapêuta afirmava: "Sou alguém que tem vivido como mulher há 35 anos e tanto em Inglaterra, o meu país de origem, como na Austrália, o meu país adoptivo, sou legalmente uma mulher". Ainda disse: "Embora inicialmente tenha sido criada como rapaz, vivo como mulher desde os 15 anos, ainda legalmente uma jovem, portanto também fui criada como mulher. Gostaria de ir ao vosso evento com a minha companheira desde há 12 anos".
Mas como resposta teve uma recusa: "...este evento é organizado especificamente para lésbicas que foram educadas como mulheres desde que nasceram e que têm a necessidade de se encontrarem como um grupo específico" afirmou a organização, continuando "a nossa intenção é uma acção afirmativa para este grupo. Portanto a sua participação não é apropriada".
Os juízes concordaram que a Drª O'Keefe foi efectivamente discriminada, mas que como a festa era privada não houve ilegalidade nenhuma. Só um juiz afirmou que a festa era um evento público.
Um caso de transfobia vindo de onde menos se espera, as nossas aliadas L, da suposta comunidade LGBTT.