Magally Vivas, a jovem transexual que fez a denúncia em Jamundi, a sul de Cali, confirmou que o produto lhe foi injectado por um sujeito, identificado somente por “Oswaldo”, numa clínica ilegal numa garagem nessa localidade.

Recordou que o líquido que lhe foi injectado tinha uma aparência gelatinosa e era transparente. “Era tão espesso que foi necessário empurrar o injector da seringa com ajuda pois o dedo do “esteticista” não tinha força suficiente.

O pior foi que o burado deixado pela seringa era tão grande que teve de ser coberto com algodão e uma cola popular usada para fixar unhas postiças. O procedimento custou 900 mil pesos.

Quatro meses depois começou a sentir os efeitos do produto químico no corpo. “Tenho muita comichão, manchas vermelhas nos glúteos que endurecem como madeira, doem ao caminhar e sinto-me asfixiada” relatou às autoridades ao apresentar a denúncia.

No mês passado uma ex-rainha de beleza transexual no norte da Colômbia faleceu depois de ter sido injectado nos glúteos algo que lhe provocou uma falha no coração e pulmões.

Este tipo de acontecimentos são comuns na Colômbia onde a cirurgia cosmética é barata e abundante.