Rolande Mery, de 61 anos, removeu os seus genitais com um pequeno conjunto caseiro de cirurgia na casa de banho do seu apartamento em Newport, informando a sua esposa que tinha uma dor de cabeça.
Segundo a própria, "Desde a altura em que desci as escadas até completar a CRS senti-me sempre certa. Reprimi os meus sentimentos por tempo demais. Trabalhei muito em como faria e ensaiei vezes sem conta. Provei a mim mesma que o cérebro e as emoções podem superar-nos enormemente. Ensaiei tudo vezes sem conta. Assim quando chegou a altura, a dor já não era um problema". Avisou então a sua mulher Julie para chamar uma ambulância.
Conforme Mery seguia para o hospital, as autoridades policiais suspeitavam que Julie a tinha atacado, até ao momento em que ficou claro que a CRS tinha sido planeada por Mery.
Mery afirmou que sabia desde os quatro anos que era diferente, mas não sabia o que fazer até ter visitado uma clinica em Manchester em 2005, onde iniciou tratamento hormonal.
Ela não tem posses para fazer uma CRS profissional e vai optar por usar roupa andrógina conforme viva como mulher.
Em Portugal, com os casos a demorarem em regra mais de quatro anos, apesar dos especialistas terem relutância em aceitá-lo, é de estranhar não haver mais casos deste tipo, em que uma transexuasl feminina se vê forçada a ter atitudes deste género.