Micheline Montreuil alega que a FAC não aceitou a sua candidatura em 1999 pela sua transexualidade. Em Dezembro de 2002 qpresentou queixa e pediu $547,000 por danos morais e perda de salário. O caso foi ouvido entre Dezembro de 2006 e Dezembro de 2007. No mês passado um Tribunal de Direitos HUmanos Canadiano considerou que Montreuil, que se auto-representou, não conseguiu provar que a sua transexualidade foi o motivo da sua não contratação, considerando que as "alegações não são credíveis e que Micheline Montreuil não é credível".
Montreuil considerou a decisão como "um desapontamento" e "mais que tudo é uma perda para os direitos humanos".
Num caso separado de 2007, o tribunal de direitos humanos considerou que as FAC discriminaram Montreuil quando a recusaram como advogada de acusação. As FAC consideraram-na qualificada mas posteriormente recusaram-na alegando que havia pouco trabalho para alguém que só falava francês. O tribunal considerou a razão como sendo a sua transexualidade e concedeu-lhe $40,000 por danos salariais.
Em 2004 ganhou um caso semelhante quando o mesmo tribunal considerou que o National Bank a tinha discriminado ao não a contratar como representante de apoio ao cliente. Em 2007 foi nomeada para candidata pelo New Democratic Party (NDP), mas foi abandonada pelo partido poucos meses depois sob alegações de não ser uma "team player", embora Montreuil alegue que um membro do NDP lhe terá dito que foi abandonada por não conseguir atrair votantes para o partido devido à sua transexulidade.
Montreuil considera que a razão disto tudo será a sua transexualidade.
Como se pode comprovar, a nível mundial existe muito mais discriminação contra as pessoas transexuais do que contra a comunidade LGB. Em Portugal basta ver o silêncio relativo a estas questões em alturas de eleições para se poder comprovar.