A resposta do ator não foi decerto aquela que os jornalistas estariam à espera, de certo a recusa, ou um “chega para lá” seria o espectável mas o ator respondeu de outra forma.
"(Não) tem problema nenhum me perguntar se sou gay. Me perguntam isso desde os 12 anos. Me perguntarão nos próximo 12 e por mais 12 depois disso. Quem sabe até mais. Isso é tranquilo. Não fiquei chateado nem irritado com a pergunta. Apenas acho que já deu a hora de parar de associar esportes, artes, profissões com orientações sexuais, índole e/ou uso de substâncias (bailarino = gay, político = corrupto, skatista = maconheiro, e mais 888 exemplos que eu poderia dar)"
Para o ator não tem problema perguntar se ele é gay, mas acredita que é preciso terminar com as associações diga-se mesmo infundadas relacionando profissões com a orientação sexual de quem as executa.
Guilherme Lobo que é bailarino de formação fez questão de acentuar o seu incómodo com as associações feitas, "Sério que essa ideia de que uma coisa está relacionada a outra ainda existe? Eu seria gay por fazer ballet? Ou faria ballet por ser gay? Juro que nunca entendi isso"
Lobo falou ainda do diz que disse o povo. Referiu que as pessoas costumam dizer que a maioria dos bailarinos e artistas em geral são gays.
O ator e bailarino disse discordar deste sentimento popular o que se passa segundo ele é que os gay que são artistas apenas escondem menos a sua orientação sexual porque o meio artístico é muito mais tolerante e respeitoso com a questão e por isso não temem serem excluídos pelos colegas do trabalho.
A foto que deu inicio a tudo isto saiu na Folha de São Paulo num artigo que fala da preparação do ator para o próximo filme.