Oprah diz que o casamento entre pessoas do mesmo sexo irá fortalecer a instituição casamento e por isso mesmo acha que que a igualdade de ser aprovada em todos os EUA.

E não está só nesta observação.

No seu programa “Super Soul Sunday” abordou o tema e Elizabeth Lesser, uma das convidadas e co-fundadora e consultora sénior do Instituto Omega, o maior centro dos EUA de educação de adultos, disse que a instituição casamento está com problemas muito antes de se falar em casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Lesser perante a opinião, e até provocação, de Oprah de que talvez os casamentos entre pessoas do mesmo sexo venha ajudar a instituição casamento, disse em tom de concordância “eu acho que pode sim”.

Também foi convidado do seu programa o reverendo Ed Bacon, padre episcopal da diocese de Los Angeles, ele mesmo já alvo da atenção por parte dos órgãos de comunicação e da sociedade em geral por dias antes do programa de Oprah ter dito que ser homossexual é um “dom de Deus”.

No seguimento da observação de Oprah Winfrey o reverendo Bacon acrescenta que acredita que a instituição casamento será “enriquecida” se a definição legal de casamento incluir os casais do mesmo sexo.

Do lado oposto do debate, temos a carta de Manhattan, um documento assinado por mais de 500 mil pessoas entre elas ortodoxos, católicos e evangélicos, alega que se deve defender o casamento "tradicional". Mas a realidade é que já há 12 estados nos EUA que reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a que se junta o distrito de Colúmbia (da capital federal), e outros estados estão em processo de alterar as suas leis.

Junta-se a esta maré evolutiva as últimas sondagens que em linha crescente dizem que 53% dos americanos estão a favor da alteração da lei permitindo assim que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja uma realidade em todos os EUA. Quem sabe tal não acontece já no final do mês de Junho?