«Os meios humanos são suficientes, mas necessitariam de formação contínua e acompanhamento mais permanente», frisou Carlos Pinto Abreu, que falava à agência Lusa após uma visita à instituição, no Porto. O responsável acrescentou que as instalações «necessitam de intervenção».
Na avaliação de Carlos Pinto Abreu, «o actual sistema de selecção e origem das crianças e jovens carece de definição, tendo em conta que não há uma distinção no tratamento dos menores vítimas e no acompanhamento dos menores delinquentes».
A visita ocorreu um dia depois de o jornal na Internet PortugalDiário ter revelado que o Ministério Público (MP) acusou 13 menores, a maioria internos da Oficina de S. José, de tentativa de homicídio qualificado de «Gisberta», encontrada morta num fosso de um edifício inacabado da zona do Campo 24 de Agosto, no Porto, em Fevereiro deste ano.
A propósito da acusação, a direcção da Oficina de S. José disse que «confia» na Justiça.
«O caso está entregue às entidades judiciais que tomarão as medidas adequadas», afirmou à Lusa o adjunto de direcção da instituição, Germano Costa. «Não criticamos a acusação. Confiamos na Justiça», acrescentou.
[Notas:
1. esta notícia foi editada para corrigir a utilização de transsexual no feminino e não no masculino como estava no texto original.
2. veja mais informações sobre este caso em: www.portugalgay.pt/politica/portugalgay71.asp ]