As suas críticas estendem-se, ainda, ao facto de as mulheres que abortam recorrerem aos hospitais públicos, "onde teoricamente tudo se faz de graça, mas onde as listas de espera continuam a ser regra, até em urgências mais urgentes que acabam na morgue". Face ao quadro por si desenhado, monsenhor Luciano Guerra entende que "talvez já tarde dar-nos-emos conta de que, não podendo evitar todos os sofrimentos, há que ter dó antes de mais dos inocentes assassinados sem chegarem ao menos a ver a luz do sol". O reitor do Santuário ataca, também, o Parlamento europeu, que "amanhã poderá impor a união entre homossexuais". Daí admitir como possível que, "dentro de pouco tempo, tenhamos visitas de Estado ao mais alto nível, em que uma rainha, talvez sem herdeiros, dará o braço a outra senhora com estatuto de esposa, ambas de mão na mão, e o Presidente barbudo de uma grande República se fará acompanhar maritalmente de um outro cavalheiro que pode ser (sem ironia!) o presidente do Parlamento".