Enquanto no passado mês de Fevereiro um homem se entregou como sendo um dos indivíduos que tinha participado neste acto violento, outros três negam ate hoje o seu envolvimento, um envolvimento que é julgado a partir de hoje.
Eudy era uma atleta muito conhecida na África do Sul não só pelas suas qualidades desportivas mas mais ser lésbica.
Activistas pelos direitos humanos e GLBT, reuniram-se frente ao tribunal, como forma de protesto por mais um acto de violência que terminou em morte, mais uma vez. E afirmam no seu protesto que Eudy Simelane foi vítima da sua orientação sexual.
A Associação Triangle diz que apenas dois casos de violação chegaram aos tribunais e apenas um o agressor foi condenado.
A África do Sul tem um dos números mais elevados de violações de pessoas lésbicas, sendo este acto conhecido pelo nome de violação correccional pois entende-se que estes actos tem como objectivo punir e ou corrigir a orientação sexual das vitimas.
Um estudo da BBC diz que um em cada quatro homens admite já ter violentado uma mulher a ter sexo.
A homofobia feminina (lésbofobia) na África do Sul é um dos problemas que preocupa as diferentes ONG dos direitos humanos, desde 1998 ate hoje cerca de 31 mulheres lésbicas foram violadas e assassinadas.
