A Comissão Nacional Consultiva de Ética fez a recomendação na terça-feira, depois de o presidente Emmanuel Macron ter prometido disponibilizar as técnicas de reprodução com assistência médica às lésbicas.
Macron foi instado por um grupo que se opôs à legalização do casamento do mesmo sexo em 2013 para recuar na questão. O grupo disse que era "inútil" debater a questão, numa missiva ao novo presidente que está em funções há um mês.
Mas se a França prosseguir e mudar suas leis sobre a procriação assistida, isso a alinharia com outros países europeus, como Portugal, Grã-Bretanha, Bélgica e Espanha. Atualmente, a procriação medicamente assistida está disponível apenas para casais heterossexuais no país.
O presidente recém-eleito, que é o presidente mais novo a ser eleito em França, comprometeu-se a acabar com a homofobia no dia-a-dia, bem como a discriminação anti-LGBT no local de trabalho.
Ele também prometeu defender a igualdade no casamento, uma lei que Macron considerou "um enriquecimento do que a família é na França que mostra a sua importância para todos nós".