Numa entrevista que deu à Sport Illustrated disse não ter intenção de ser o primeiro jogador abertamente gay na NBA mas, agora que o é, sente-se contente por começar o debate.
Mas Collins não esperou muito para receber mensagens de apoio: o pai de uma colega sua da universidade disse É um momento importante para o desporto profissional e histórico para a comunidade LGBT. Espero que todos, em especial os seus colegas, a imprensa e os adeptos lhe dêem o apoio e o respeito que merece. Tenho orgulho em chamar-lhe amigo. Colega sua que é filha do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.
Entre as inúmeras mensagens de apoio que Collins recebeu provenientes de outros desportistas destacamos a mensagem da basquetebolista portuguesa Ticha Penicheiro que, via Twiter, disse, é preciso ser um homem forte, com personalidade forte para fazer o que Jason Collins fez, BRAVO!.
Todas as mensagens são importantes mas as que surgem dos nossos pares são sempre mais especiais. Assim o comissário da NBA, David Stern, diz que Collins e o seu irmão gémeo são membros exemplares da nossa família, e depois de Stern outras personalidades do basquete manifestaram-se no mesmo sentido, entre elas está aquele que é apontado como a estrela maior depois de Machiel Jordan. Kobe Bryant escreveu no seu Twiter Orgulho. Não sufoques quem és por causa da ignorância dos outros.
Hoje Bryant manifesta-se ao lado de Collins, mas no passado foi punido por chamar maricas a um árbitro. Depois de algumas acções de sensibilização Bryant tem-se manifestado no sentido de alterar mentalidades. Alguns meses atrás um fã seu insultou um utilizador do Twiter chamando-o de gay. Bryant pediu que o fã retirasse o insulto do Twiter e do seu vocabulário, dizendo-lhe que usar o insulto, chamando alguém de gay como forma de o diminuir is not cool.
É desta forma que Collins com a sua postura dá um passo em frente na aceitação de atletas homossexuais no basquetebol profissional masculino nos EUA, e no desporto em geral.