Quase um terço referiu nunca discutir o estado de saúde sexual do seu parceiro. Dos indivíduos com uma escolaridade inferior ao ensino superior, quase 50 porcento nunca falou com o novo parceiro acerca de DSTs. Mesmo assim, a maioria dos indivíduos que respondeu ao inquérito considerava-se uma pessoa com algum conhecimento sobre VIH/SIDA e outras DSTs.
As respostas ao inquérito efectuado pela instituição MSNBC/Zogby foram anónimas, com a idade dos participante compreendida entre 18-70 anos e responderam a questões acerca das suas práticas sexuais, frequência do sexo, conhecimento acerca da disseminação de DSTs e informação demográfica tal como a idade, historial étnico e orientação sexual. O estudo foi efectuado entre 12-16 de Setembro.
Aproximadamente 48 porcento das mulheres referiu perguntar sempre ao seu parceiro o seu estado de saúde em relação a DSTs, comparando com 33 porcento dos homens. Os indivíduos afro-americanos (44 porcento) tendem a discutir este assunto mais do que os hispânicos (38 porcento) ou os brancos (40 porcento).
Pelo menos 50 porcento dos participantes, especialmente os mais novos preocupam-se com a transmissão de herpes durante o sexo oral; mas, cerca de 42 porcento não sabe se o seu parceiro actual está ou não infectado por VIH.
O uso de álcool e de drogas foram os principais factores associados a actos sexuais desprotegidos, entre homens e mulheres, em todos os subgrupos demográficos estudados, excepto nos asiáticos. Quase dois terços dos outros participantes referiu que teve sexo desprotegido sob efeito de álcool. Em relação aos asiáticos, mais de 50 porcento referiu nunca fazer sexo sob influência do álcool.
Quase 25 porcento dos homens e 13 porcento das mulheres referiu mais de 25 parceiros sexuais durante a sua vida. Entre as mulheres foi mais frequente do que nos homens referirem 5 a 10 parceiros. Trinta e quatro porcento dos homens e 38 porcento das mulheres referiram um a cinco parceiros. A maioria dos participantes salientou que estar envolvida numa relação monogâmica de longa duração. Nos indivíduos com uma escolaridade inferior ao ensino superior foi nove vezes mais frequente referirem ter recorrido a serviços de prostituição do que os participantes graduados.