Como parte do contrato, a cidade anfitriã será obrigada a seguir parte da Carta Olímpica que diz “Qualquer tipo de discriminação a um país ou a uma pessoa com base de raça, religião, política, género ou outra é incompatível com a pertença ao Movimento Olímpico.”
Segundo Andre Banks, da All Out, uma das responsáveis pela pressão para a inclusão dessa cláusula, esta foi um passo significativo. “Envia uma mensagem clara às futuras cidades anfitriãs, que violações de direitos humanos, incluindo aqueles contra as pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transgéneras, não será tolerada. Isto é um momento particularmente importante para as pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transgéneras que são discriminadas e perseguidas, não apenas na Rússia mas em países por todo o mundo.”
Depois da polémica dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi onde estava em vigor um lei "anti-propaganda" homossexual, esta medida pode pesar na próxima seleção de organização. Os candidatos para 2022 são Oslo, Pequim e Almaty.