Na notícia surge na edição desta sexta-feira do jornal Público, que refere que as duas mulheres vão dirigir-se, na próxima quarta-feira, à conservatória, na companhia do advogado Luís Rodrigues, para registar a sua união. No entanto, prevendo desde já a recusa do conservador em celebrar o acto, Luís Rodrigues, que com a sua participação, por mero «gozo profissional», pretende provar a inconstitucionalidade do Código Civil, promete entregar logo em seguida as alegações de recurso com fundamento de inconstitucionalidade, que, refere em declarações ao Público, «até já estão prontas».
A partir daí, o caso será levado, assegura, até ao Tribunal Constitucional e, se necessário for, até ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, sendo que o principal objectivo é «agitar as águas políticas» e, resume o advogado, «quem sabe se estas duas mulheres não abrem caminho para outras pessoas darem a cara?».