Esta acção é semelhante àquela que no ano passado foi realizada em Lisboa, e, se não pretende ser uma resposta directa à morte do transexual Gisberta, é uma "consequência da mesma", explicou ao DN Fernando Mariano, membro daquela frente de combate à homofobia. A associação pretende assim constituir uma espécie de observatório do preconceito para com orientações sexuais que muitos ainda consideram fora dos parâmetros ditos "normais".
Enquanto o casal de namorados gay - sem complexos em assumir a sua relação e respectivas manifestações de carinho, comuns e aceites quando protagonizadas por casais heterossexuais - percorrer os espaços públicos da cidade, elementos anónimos das Panteras Rosa vão registar os comentários dos cidadãos. A acção será também acompanhada por um jornalista de um órgão de comunicação social, que terá a seu cargo o relato desta acção e das reacções que suscitar.