A ordem presidencial também proíbe o Departamento de Defesa de usar recursos para providenciar tratamento médico para membros trans actualmente nas forças armadas.
Além disso ordenou aos departamentos de Defesa e Segurança Interna "para determinar como abordar indivíduos trans atualmente no serviço com base na eficácia militar, letalidade, coesão de unidade, restrições orçamentais, leis aplicáveis e todos os fatores que possam ser relevantes".
Não ficou claro que consequências terá essa abordagem, mas o porta voz da Casa Branca referiu que o governo irá repor a política militar anterior a 2016, segundo a qual nenhum indivíduo transgénero podia servir abertamente nas forças armadas dos Estados Unidos da América.
Esta ordem surge um mês depois de o Presidente Trump ter divulgado no Twitter o seu desejo de acabar com os membros trans nas forças armadas.
Após consulta com os meus Generais e peritos militares, tenham em atenção que o Governo dos Estados Unidos não aceitará ou permitirá pessoas transgéneras para servir em qualquer capacidade nas forças militares dos EUA. Nossos militares devem concentrar-se em vitórias decisivas e esmagadoras e não podem ser sobrecarregados com os tremendos custos médicos e perturbações que os militares transgéreros implicariam. Obrigado Donald Trump Twitter (@realDonaldTrump)
Desde 2016 que os militares estavam preparando-se para permitir que pessoas trans servissem abertamente nas forças armadas isto depois de vários estudos esclarecendo que os impactos desta medida seriam mínimos nas suas diversas vertentes quer em termos de prontidão, quer em termos de cuidados de saúde. Mais que não seja porque o número de pessoas trans, estimado entre 1000 a 7000, é extremamente reduzido no universo de mais de 1 milhões de militares do país.