"Em nome de todos os gays e lésbicas que vivem em Minnesota, gostaríamos de pedir desculpas do fundo do coração pelos esforços bem sucedidos de nossa comunidade para ameaçar o seu casamento tradicional", diz a carta de John Medeiros. "Lamentamos que nossos pedidos egoístas para casar-mo-nos com aqueles que amamos tenha banalizado e degradadas o casamento tradicional a tal ponto que a tenha levado a desviar a sua união sagrada para algo mais vulgar e de mau gosto."
A carta continua pedindo desculpa por gays e lésbicas não "serem frequentadores da igreja, como sabe", e como tal não compreendem profundamente de que forma o casamento gay é incompatível com os Valores Cristãos, apesar "desse valores terem uma tradição bíblica de adultério como o seu." E aplaudem o facto da senadora "continuar essa tradição".
Amy Koch, de 40 anos, era a líder da maioria republicana do Senado do estado do Minnesota e abandonou o cargo a 15 de Dezembro após descobrir-se que teve um caso com um funcionário do seu gabinete.
A carta vem no seguimento do próprio pedido de desculpas de Koch, divulgado ontem, em que ela expressou a sua profunda consternação por "ter-se dedicado a um relacionamento com um funcionário do Senado." Embora a carta não especifique a identidade do outro participante na "relação inapropriada", é referido nos corredores que o caso foi com o seu ex-chefe de comunicação Michael Brodkorb, que também perdeu força no Partido Republicano, na sequência do escândalo.
Koch, Brodkorb, e os seus colegas republicanos fizeram campanha este ano para colocar uma emenda constitucional a votação em 2012 para definir o casamento como a união entre um homem e uma mulher, proibindo efetivamente o casamento para gays e lésbicas no Minnesota.