A Ansa, agência de notícias italiana emitiu também três ordens de prisão internacional, ainda não executadas. As trans era encontradas em casas noturnas brasileiras e eram levadas até Milão de forma ilegal. Entre os presos, três trans foram enquadradas sob a acusação de formação de quadrilha, exploração da prostituição e imigração clandestina.
Os brasileiros desembolsavam até R$ 35 mil (mais de 12500 EUR) pela viagem. Os aliciadores não permitiam que as brasileiras alterassem trajetos ou estadia sem autorização.
A "operação macumba" começou a partir de um telefonema anônimo. Durante as investigações, foi descoberta a fita de uma festa na qual aparecem trans brasileiros que se prostituíam.
Em 2004, a polícia italiana já havia prendido uma quadrilha com sete brasileiros de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, acusados de levar travestis para a Itália. Eles ainda aguardam julgamento.