O estudo "PARTNER 2" abrangeu mais de 76'000 casos de sexo entre homens em 14 países em que o parceiro VIH+ estava sob tratamento com carga viral indetectável. Mais de 1000 casais gays colaboraram no estudo que decorreu de 2014 a 2018.
Este foi o principal resultado da continuação do estudo "PARTNER 1" de 2014 que chegou à mesma conclusão para o caso genérico independentemente de serem gays, bissexuais ou heterossexuais. O novo estudo focou-se na situação específica dos homens gays e bissexuais e veio confirmar a campanha "Indetectável = Intransmissível" (U=U na sigla em inglês)
Um estudo separado "Opposites Attract" realizado com mais de 300 casais gays chegou às mesmas conclusões. Os casais da Austrália foram acompanhados desde 2012 a 2016 e os casais do Brasil e Tailândia de 2014 a 2016. No total de mais de 12'000 situações de sexo anal sem preservativo reportados no estudo não foi encontrada nenhuma transmissão do vírus quando o parceiro seropositivo estava indetectável. A conclusão dos cientistas é clara:
O tratamento do VIH como prevenção é eficaz em homens que fazem sexo com homens. Aumentar o teste de VIH e vincular o tratamento imediato é uma estratégia importante na prevenção do VIH em homens homossexuais.