O bar, que ainda labora, entrou para a história LGBT e mundial quando no dia 28 de Junho de 1968 a polícia fez uma rusga no mesmo. A acusação que desencadeou a batalha campal que se seguiu, foi que estavam a ser vendidas bebidas alcoólicas a homossexuais, vivia-se à época a “lei seca”.
Reconhecida a importância do bar na história da luta pelos direitos LGBT será criado o primeiro Parque Nacional dedicado a contar a história passada e recente da luta dos direitos LGBT nos EUA. Em comunicado a Casa Branca diz que não é só o bar que faz parte do Parque, "o novo Parque Nacional Stonewall irá proteger permanentemente Christopher Park, um parque de comunidade histórica na intersecção da rua de Christopher, West 4th Street e Grove Street em frente ao Stonewall Inn em Greenwich Village de Manhattan. O limite do Parque Nacional engloba cerca de 30 metros quadrados de terra, incluindo Christopher Park, o Stonewall Inn, e as ruas circundantes e calçadas que estavam no local dos Motins de Stonewall de 1969".
Dizem os relatos que há 47 anos atrás a gota de água foi a verbalização de uma mulher lésbica que disse que as algemas estavam apertadas, a multidão que estava frente ao bar, uns vindos do bar outros chamados por telefone, começou a lançar pedras e garrafas contra os polícias e viraram algumas das viaturas. Os polícias tiveram de refugiar-se no Stonewall Inn até à chegada de reforços.
Os autos de prisão revelam o quanto marginalizados e desconhecidos eram gays, lésbicas, bissexuais e trans, porque depois de identificar alguns dos presentes como "homens" e "mulheres" apresentavam alguns como “outros indivíduos que não conseguimos classificar”.
Assim o reconhecimento nacional vai homenagear as pessoas corajosas que nesse tempo se mantiveram firmes na luta contra a discriminação e assim acenderam um movimento reconhecido por todos nos EUA e no resto do mundo como o início da luta pelos direitos das pessoas LGBT.