Como parte da Black Church Week of Prayer for the Healing of AIDS (semana de prece para a cura da SIDA) serão realizados pelos Estados Unidos sessões de oração, vigílias e programas educacionais. Foi pedido às igrejas que deixassem as luzes acesas durante a noite de domingo como sinal do seu apoio àqueles que sofrem com VIH/SIDA.
Queremos que as pessoas saibam que existem outros que se preocupam, que existe esperança e que, por mais desesperada que seja a situação, existe sempre alguém para nos guiar e ajudar, palavras do Rev. Chauncey Brown da True Vine Baptist Church em Syracuse, N.Y.. O conhecimento é poder. Esta é uma doença prevenível, tratável.
As estatísticas demonstram que cada vez são afectados mais homens e mulheres afro-americanos, afirma Deborah Willis, coordenadora do Syracuse Black Leadership Commission on AIDS, que organiza programas locais.
De acordo com o departamento estadual de saúde, eram cerca de 56000 os nova-iorquinos que viviam com SIDA em 2002. Mais de 90 por cento das mulheres infectadas eram de origem africana ou latina. De acordo com dados do departamento de saúde do condado de Onondaga, a taxa de SIDA em mulheres de raça negra era 10 vezes superior à verificada entre caucasianas.
Brown afirma que as tradições culturais, incluindo os papéis sociais de cada um dos sexos e o desconforto na abordagem do tema da homossexualidade dificultam o trabalho de alertar a população para o problema. Brown espera que as actividades desta semana encorajem os membros das igrejas frequentadas pela população afro-americana a falar deste e de outros assuntos e os leve a realizar o teste de detecção do VIH. O reverendo apela a que se trate a SIDA como uma doença e não um castigo moral.