Entre os países onde a homossexualidade não é bem aceite está o Paquistão sendo que é também o país líder mundial no que se refere à procura por pornografia LGBT.
Um estudo recente que procurou saber qual a aceitação das pessoas homossexuais na sociedade, pesquisou 39 países e concluiu que no caso do Paquistão apenas 2% dos entrevistados mostrou aceitar a homossexualidade.
No Paquistão a homossexualidade é punida com pena de morte tal como no Irão a Arábia Saudita e o Iémen. Neste trabalho conclui-se também que os países mais homofóbicos são também aqueles onde a cultura religiosa tem um papel muito relevante na vida pública.
Stephen Murray, sociólogo que estuda as atitudes sociais multinacionais em relação à homossexualidade, atribui a tentativa de esconder a orientação sexual homossexual a uma mistura da tradição social e da religiosidade, apontando este como um fator importante sobre o que se passa no Paquistão.
No fundo um país de contradições, líder mundial no que respeita á pornografia gay, onde a homossexualidade é condenada pela sociedade e pela religião, a mesma homossexualidade encontra entre os homens paquistaneses uma aceitação tácita embora não seja assunto de discussão pública, quem faz esta afirmação é a advogada e ativista pelos direitos humanos Hina Jilani.
A Google Trends diz que o Paquistão é líder mundial na pesquisa dos termos “sexo anal adolescente” e “sexo transexual” . De um lado a lei e a religião, do outro o interesse “líder mundial” pelo sexo entre pessoas do mesmo sexo, pelas pessoas transexuais e resvalando mesmo a questão pedófila tendo em conta a procura no Google de “sexo anal adolescente”.
Mas como seria talvez de esperar o Paquistão não está sozinho nesta liderança, o Quénia, outro país com leis repressivas sobre a homossexualidade é também líder na busca de pornografia gay usando o termo “sexo gay fotos”.
O vazio legal sobre o acesso a estas matérias via net deixa que as pessoas LGBT vivam tanto quanto possível a sua sexualidade.