Hoje pelas 14 horas foi a sepultar no cemitério de Ramalde, no Porto, mais uma vítima da discriminação, mais uma vítima da falta de educação e formação desta nossa sociedade.
Enquanto se anda a discutir a necessidade ou não da educação sexual nas escolas, do nome a dar a esta disciplina, das horas a despender, e de outros se não, a sociedade continua a discriminar, os nossos jovens continuam a ofender física e psiquicamente aqueles que dizem ser diferentes.
Rolando, era o seu nome, e o nome pelo qual era conhecido, por se dispensa o nome de família. Suicidou-se e deixou uma família com sentimentos de uma perda difícil de ignorar.
Rolando, suicidou-se por viver numa sociedade que julga, que aponta o dedo, que recrimina, colocando-se esses, os que discriminam, numa posição de insuspeita do que quer que seja, como se fossem donos de uma verdade única.
Rolando não resistiu, não encontrou as forças necessárias para enfrentar a ignorância e suicidou-se.
Família e amigos esperam que esses, os que descriminam, consigam descansar tranquilamente com a cabeça sobre os seus travesseiros.