Concentrados no jardim do Príncipe Real por volta das 17:00 eram apenas algumas centenas que estendiam as suas faixas com reivindicações, frases feitas reflexo de discriminações vividas, de exigências de uma vida melhor, digna, igual.
"Está na hora" dizia a polícia, pegou-se no bandeirão e tomou-se o meio da rua, ligou-se o som, ou os sons, estava dado o início à 15ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa.
De um momento para o outro as centenas transformaram-se, de todos os lados surgia mais e mais gente, com pancartas, com "dress codes" mais ou menos convencionais que definem as suas personalidades ou gritam um protesto.
Segundo a organização foram alguns milhares a descer as ruas de Lisboa: renovaram-se os slogans de sempre porque dizia um manifestante “nada esta ganho, nada está garantido” que continuou divagando entre as crises financeiras de um povo e as crises morais e de desigualdade desse mesmo povo. E era precisamente na crise que a edição deste ano foi buscar a sua mensagem principal: "Diversidade contra a austeridade"
Nas ruas os transeuntes tiravam fotos, comentavam com alegria a manifestação com expressões de apoio, alguns posavam mesmo para a "selfie", como forma de se mostrarem integrados naquele manifesto.
Chegados à Praça da Figueira deram início aos discursos, uns mais aguçados que outros, mostraram-se na sua maioria intensos, inflamados, descontentes com muito do que uns e outros fazem com a comunidade e dirigido à comunidade. Feitos os discursos foi hora de rumar a casa para recuperar energias e continuar a festa no Teatro do Bairro noite dentro.
Para o ano tem mais em Lisboa, e no Porto é já no próximo sábado, dia 28 de Junho com começo pelas 15:30 na Praça da República.
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