“Sim, eu sou um pouco gay” disse o actor/realizador. Mas logo a seguir corrige, por assim dizer, questionando se a definição da orientação sexual das pessoas tem em conta apenas com quem elas dormem, então a resposta de Franco é “acho que podem dizer que sou um provocador para os gays”.
Não é a primeira vez que a sexualidade de Franco é questionada, mas não é também a primeira vez que este deixa tudo como estava, as questões surgem tendo em conta os inúmeros projetos de temática gay que abraçou nomeadamente como realizador. Mas Franco não aponta o dedo numa só direção, diz ele que tem havido um excesso sobre a sua sexualidade quer pela imprensa gay quer pela “mainstream”.
Na reportagem para a revista New York ele coloca a questão “A primeira pergunta é porque é que eles se importam? Porque sou uma celebridade?”. Franco numa outra entrevista dada em tempos à revista Rolling Stone disse “Eu sou gay na minha vida até ao ponto da relação sexual” como quem diz que a sua “gayzisse” não envolve ter sexo com outro homem.
O último projeto cinematográfico de temática gay é o King Cobra, que teve estreia no Festival de Cinema Tribeca. Inclui-se na sua lista cinematográfica outras produções como Milk, I Am Michael, Interior, Howl ou Leather Bar, muitos dos quais passaram recentemente no Queer Lisboa.