Países como a Rússia e a China em conjunto com alguns países do continente africano apresentaram um documento que sugeria a retirada de mandato a Vitit Muntarbhorn.
Contudo a posição firme por parte de outras nações limitou esta intimidação contra os direitos humanos: 84 votos a favor da permanência de Vitit Muntarbhorn contra 77 que pediam a sua demissão, e 16 abstenções.
André du Plessis, Diretor de Programas e Advocacia da ILGA (International Lesbian and Gay Association) explica a importância desta votação "Fizemos o que os defensores de direitos humanos de todo o mundo puderam fazer, ressaltando a necessidade de os Estados respeitarem a autoridade do Conselho de Direitos Humanos. Esse resultado é importante não só porque mostra que os Estados acreditam que a violência e a discriminação enfrentadas por pessoas LGBT em todo o mundo merecem atenção, mas também porque ela confirma a autoridade do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o principal órgão de direitos humanos no mundo.”
As co-secretárias gerais da ILGA, Helen Kennedy e Ruth Baldacchino, disseram:
"A ILGA está muito contente que o mandato tenha sido novamente salvaguardado. Mais uma vez, os Estados reafirmaram a importância de monitorar as violações dos direitos humanos contra as pessoas com base na sua orientação sexual e identidade de gênero, um salto crucial para um mundo onde todos são tratados livres e iguais".
O mundo parece estar numa reviravolta na defesa dos direitos humanos e por isso diz Renato Sabbadini, Diretor Executivo da ILGA, que mais que nunca precisamos estar unidos e solidificar os nossos aliados para “garantir que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.
Estamos confiantes de que o Especialista Independente trabalhará para construir pontes, em vez de ampliar as lacunas entre nossas comunidades e aqueles que pensam que estamos buscando 'direitos especiais' Sabbadini, ILGA
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