De acordo com o jornal australiano "The Advertiser", o grupo da igreja "FamilyVoice", sediado em Adelaide, disse que pessoas com doenças ou deficiências podem perturbar o "espaço sagrado" da igreja. Desta forma o grupo também quer ser permitido discriminar pessoas gays e trans, e com base na idade. O grupo define-se como defensor "dos valores cristãos e a família: permanência do casamento, santidade da vida humana, primado da paternidade e governo limitado.".
A igreja fez uma submissão a um inquérito do parlamento federal sobre a liberdade de crença onde se pode ler
Por razões muito relevantes, uma religião pode não querer envolver alguém que tenha uma doença mental e exiba comportamento perturbado. Tal comportamento afetaria negativamente um serviço da igreja, que é de natureza sagrada FamilyVoice
O grupo "FamilyVoice" argumentou que as leis antidiscriminação "representam um ataque direto à liberdade religiosa", e que as isenções religiosas atuais não se estendem o suficiente.
A submissão pela igreja, que tem uma história de ataques aos direitos gays e trans, atraiu críticas.
O Partido da Dignidade da Austrália, MLC Kelly Vincent, chamou os comentários perpetuam "um estereótipo perigoso" e defendeu que "para algumas pessoas", o envolvimento em atividades religiosas e espirituais pode realmente desempenhar um papel importante na "consecução e manutenção da saúde mental positiva". E conclui que a posição desta igreja "é cruel e hipócrita".
O grupo FamilyVoice também argumenta que o comportamento homossexual é imoral, e as mudanças do sexo são delírios.
Os australianos tomaram as redes sociais para expressar a indignação aos comentários da igreja.
FamilyVoice, eu vou deixar a minha filha expressar-se como quer, sempre que quiser, e onde ela quiser. Vocês é que têm o problema Twitter @clayton_goode
Porque Jesus certamente proibiria pessoas doentes de seus serviços! Twitter @Purple_Wyrm
Em resposta ao pedido da igreja, o departamento do Procurador-Geral disse que todos os australianos são livres de escolher, expressar e praticar a sua religião no âmbito da lei.
A Austrália é o lar de uma diversidade de fé, unidas pela aceitação, respeito mútuo e um compromisso com as tradições democráticas Procurador-Geral