Por isso, a posição que toma face ao uso do preservativo é a constante da nota pastoral "Os cristãos e a luta contra a sida", de Novembro de 2001. Neste documento de duas páginas, sublinham-se as "reticências da moral católica em relação ao uso generalizado do preservativo", "porque ele significa uma alteração profunda do sentido e da dignidade da sexualidade humana". A recusa "dos 'métodos' da barreira física' - "que isola o contacto dos corpos na intimidade sexual, que é, em si mesmo, um encontro plenificante de todo o ser" - é peremptória: "Nenhuma razão pode levar a Igreja a deixar de afirmar claramente essa verdade, pois só ela pode atrair as pessoas para novas etapas de responsabilidade e generosidade". "A perspectiva cristã da existência não é necessariamente um caminho de facilidades, é uma longa luta, em que o cristão se confronta com a cruz do próprio Senhor Jesus Cristo, que é possível vencer com a força do espírito de Deus", conclui.
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