"Deixamos de ser uma minoria e, apesar de ainda restar muito a fazer, nossa situação na Argentina é privilegiada em comparação ao que ocorre em outros países latino-americanos, como o México e o Chile", disse um dos membros da comissão organizadora da marcha, Sergio Miranda.
A manifestação partiu da histórica Praça de Maio, onde integrantes da comunidade homossexual enfrentaram um grupo de moradores autodenominados "nacionais e católicos" em frente à catedral. Os incidentes foram registrados quando os membros deste último grupo tentaram impedir que os manifestantes chegassem até o templo, mas a polícia, enviada à área por ordem do Ministério do Interior, lançou gas lacrimogêneo para terminar com os distúrbios.
A marcha fechou a Semana do Orgulho Gay, realizada em Buenos Aires com vários actos relacionados com os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transgéneros.