Granado disse que não compreende “a polémica envolvendo o casamento entre homossexuais”, já que essa instituição se baseia “em direitos e responsabilidades”, e acrescentou que “para a Segurança Social essa forma de organização da família seria muito positiva”. O secretário também afirmou que o Estado tem obrigação de garantir o bem-estar social, sem discriminar formas de família em função de “critérios morais” e que deve integrá-las como “parte da realidade” da sociedade espanhola. Para Granado, é “muito mais positivo” apoiar “formas de família” às quais não se impõem obrigações, do que “outras fórmulas” de união onde responsabilidades “podem estar sem valor”. O governo espanhol quer racionalizar as ajudas às famílias a fim de colocar o país ao nível do restante da União Européia, mediante “a reorganização global das prestações”, “eliminando todas as formas de discriminação” que possam existir no sistema.