“Encorajo todos os jogadores, pessoas do desporto a declararem a sua orientação sexual sem medo.” Disse aos jornalistas em Geneva. “É a única forma de garantir o direito a que a sua orientação sexual seja aceite. Eles são modelos, é importante enviar esta mensagem também aos fãs,” disse Pilay. Adicionou também que “é uma vergonha que nesta altura, as pessoas ainda tenham que esconder quem são.”
A comissária alertou também que os governos candidatos a anfitriões de competições de desporto devem pensar como essa candidatura vai afetar os direitos humanos no seu país. As preocupações das Nações Unidas sobre a intersecção dos direitos humanos e eventos desportivos tende a continuar, devido à decisão da FIFA de ter o campeonato do mundo de 2022 no Qatar – parte das críticas prendem-se com as leis do país que consideram a homossexualidade ilegal.
Atualmente não existem jogadores abertamente homossexuais a participar no Mundial, apesar de alguns antigos jogadores se terem assumido, como o alemão Thomas Hitzlsperger e o americano Robbie Rogers.