Sessenta e seis estudantes muçulmanos do secundário identificadas pelos professores como efeminados começaram aconselhamento esta semana para que voltem "a um caminho correto de vida". Os responsáveis pelo campo mostraram preocupação em que as crianças se tornassem homossexuais ou transexuais quando adultas.
Mas Shahrizat Abdul Jalil, Ministra das Mulheres, Família e Desenvolvimento Comunitário, mostrou-se contra a ideia recordando que a iniciativa é traumatizante e prejudicial à saúde mental das crianças. E diz também que é contra a Lei das Crianças.
Os actos sexuais entre adultos são puníveis com até 20 anos de prisão neste país de raízes muçulmanas.
Mas isso não limitou as declarações de diversos activistas citados pela BBC.
O Grupo de Acção Conjunta pela Igualdade de Género emitiu um comunicado dizendo que "Nós devemos enviar uma mensagem clara para as instituições que não têm nenhuma justificação para interferirem com a identidade ou preferências sexuais de um indivíduo."
Um ativista dos direitos sexuais, Pang Khee Teik, descreveu o campo como ultrajante e um exemplo de homofobia. O co-fundador da Seksualiti Merdeka (Sexualidade e Liberdade) referiu que a única coisa que as crianças vão aprender é a fingir melhor. "No final, estamos apenas ensinando-lhes como serem hipócritas", conclui.