Na prática isto significa que o estudantes nestas escolas não têm acesso a sites com conteúdo dirigido para gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.
Em comunicado a associação indica que cerca de 80% das escolas públicas do estado estão a bloquear o acesso a sites de conteúdo não-sexual que disponibilizam informação educacional e política sobre temas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou de organizações como a Human Rights Campaign.
Embora as escolas estejam ligadas a uma rede com o mesmo software de filtragem, os parâmetros da filtragem são definidos para cada grupo de escolas de acordo com ordens da direcção de cada escola.
Uma das categorias é identificada como "LGBT", que inclui sites informativos. Para piorar a situação, o sistema filtra por defeito os sites desta categoria.
As leis federais e locais obrigam as escolas nos E.U.A. a usar software de filtragem para bloquear acesso a conteúdo obsceno ou perigoso para menores.
"Quando descobri que este software filtrava sites, eu não estava à procura de nada sexual ou menos adequado - estava à procura de informação sobre bolsas de estudo para estudantes LGBT, e não consegui obter a informação pretendida devido à filtragem", indicou Andrew Emitt, um estudante de 17 anos em Knoxville. "As nossas escolas não deveriam manter os estudantes às escuras no que diz respeito a organizações LGBT e recursos informativos".
Segundo a ACLU os estudantes estão a "ser privados de conteúdos que estão protegidos pela Primeira Emenda assim como a constituição do Estado do Tennessee". Continuando que "este tipo de censura apenas prejudica os estudantes, estão a ser oprimidos nas escolas e querem saber os seus direitos legais ou querem apenas completar um trabalho de casa para uma disciplina".
A organização pediu às escolas para resolver o assunto antes do início do próximo ano lectivo.