O número contrapõe-se aos oficiais 2826 que seriam os transexuais diagnosticados. O estudo afirma que condições sociais, de trabalho e assistenciais fazem com que a maioria dos transexuais não possam se mostrar como tal. A maioria das pessoas afectadas pela denominada "disforia de género" são transexuais femininas, ou seja mulheres nascidas em corpos de homens. Cerca de 25% seriam transexuais masculinos, homens nascidos como mulheres. Esta proporção é a mesma nos casos diagnosticados. A presidente da Fundação, Andrea Planelles, lembrou que a pesquisa mostra que menos de 10% dos transexuais decidem viver com sua condição. O resto está camuflado porque vivem em ambiente hostil ou simplesmente ignoram a possibilidade de mudança. Madrid e Barcelona concentram a metade do número total de transexuais que vivem em Espanha porque são consideradas mais tolerantes e abrigam aqueles que são desejam ou são obrigados a sair de suas cidades. Actualmente em Espanha existe apenas uma unidade hospitalar preparada para cirurgias de troca de sexo, no Hospital Carlos Haya em Málaga, que é financiada pelo governo da Andaluzia. O novo governo socialista já declarou que pretende ampliar o acesso a operações de troca de sexo a transexuais.
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