“Esses grupos promovem confusão em relação à identidade de género, zombam do casamento entre um homem e uma mulher e visam contra a vida que é transformada como objecto de formas absurdas e perigosas de experimentações”, disse o cardeal. Apesar de Martino não mencionar o nome de Rocco Buttiglione - que assumiria o cargo de Comissário de Justiça, mas foi rejeitado pela União Européia – ficou claro que as declarações do cardeal visaram atingir os inimigos de Buttiglione, cujas declarações provocaram polémica ao afirmar que a homossexualidade era “pecado”. O cardeal Martino afirmou que críticos da Igreja estavam a colocar o Papa “em julgamento”. Martino também acusou a Espanha de virar as costas para o catolicismo ao pretender legalizar o casamento gay no próximo ano.