Tudo começou quanto Beth de 30 anos, que é branca, se quis casar com Terence de 32 anos, que é negro. Quanto ligaram no dia 6 de Outubro para o Juiz de paz da sua área para obterem uma licença de casamento foram questionados se eram um casal interracial e que Keith Bardwell não realizava casamentos interraciais e que deveriam procurar outra pessoa.
O Governador republicano Jindal afirmou sobre o caso que devem ser "tomadas medidas disciplinares imediatas, incluindo a revogação da sua licença". No mesmo sentido a Senadora democrata Mary L. Landrieu defendeu que o comité "deve usar a sua autoridade para que Bardwell seja demitido do cargo que ocupa". Salientando que "este é um exemplo do preconceito que tem dividido o nosso país há demasiado tempo".
Numa entrevista publicada num jornal local, Bardwell afirmou que estava preocupado com as crianças que poderiam nascer desta relação e que, pela sua experiência, a maioria dos casamentos interraciais não duram... "Eu não sou racista", aforma. "Eu faço cerimónias para casais negros aqui em minha casa. A minha principal preocupação são as crianças".
A noiva considera a situação como discriminatória, afirmando que após terem obtido a licença de casamento no dia 9 de outro Juíz de Paz na mesma freguesia, abordaram um advogado para tomarem medidas sobre o assunto. "Eu quero que ele se demita", disse. "Ele não acredita que está a ser racista, mas ele é racista".
De acordo com dados oficiais a freguesia de Tangipahoa está dividida com cerca de 70% brancos e 30% negros.
Em 1967 o Supremo Tribunal dos EUA removeu todas as limitações ao casamento baseadas na raça. Numa decisão unânime o tribunal declarou que "Sob a Constituição, a liberdade de casar, ou não casar, uma pessoa de outra raça é uma decisão do indivíduo e não pode ser violada pelo estado".