A Rússia vai receber a Taça das Confederações em 2017 e o Qatar que receberá em 2022 o campeonato do mundo, ambos eventos sobre alçada da FIFA.
O assunto de tanta pressão é a existência de leis que punem a homossexualidade dos cidadãos onde estes eventos desportivos terão lugar. Leis que não tem ligação com os estatutos e as acções do Comité Olímpico e da FIFA na luta contra o preconceito.
Sochi é neste momento o foco de todos os protestos e cuidados, mas o Qatar não está esquecido.
Quase numa justificação das preocupações destas organizações desportivas na vizinha Arábia Saudita um jogador de futebol de um clube local foi detido e entregue à polícia religiosa por alegadamente este ter tido práticas homossexuais. A detenção foi feita pela Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vicio.
Na Arábia Saudita a homossexualidade é punida com pena de morte, embora possa também existir a prisão ou o chicoteamento das pessoas homossexuais em detrimento da pena de morte.
O Qatar também condena o sexo entre homens mas de forma menos severa que a Arábia Saudita. Com o novo código penal de 2004 passou a ter pena por sodomia até 3 anos de prisão havendo relatos de condenações de estrangeiros.