Assumir a sua homossexualidade é um risco para a sua carreira, visto que todas as pontuações dependem das opiniões de um júri. E qualquer preconceito contra pessoas gays pode ter muitas implicações na carreira do patinador.
Mesmo antes dos jogos olímpicos de Sochi, Radford contactou a GLAAD para obter aconselhamento sobre se deveria assumir a sua homossexualidade e acabou por decidir não o fazer. “A minha maior preocupação era ser conhecido como “o atleta gay” em vez de Eric, o patinador artístico que por acaso é gay.”
Apesar disso tentou assumir a sua homossexualidade nos Jogos Olímpicos, dizendo a uma jornalista que o namorado estava lá a apoia-lo, mas ela não inclui esse pormenor na reportagem.
Atualmente Radford vive em Montreal, com o namorado com quem tem uma relação de quatro anos, e a filha dele. “Estou muito orgulhoso, somos uma família gay. Funcionamos muito bem, damo-nos bem. Tornamo-nos uma família. Só tinha 25 anos quando conheci o Normand. Não conheço muitos gays dessa idade que conseguiriam assumir essa responsabilidade. Mas acabei por o fazer. Tem sido divertido e fez-me ver muitas coisas de formas diferentes.”
Radford está já em prepararação para os jogos olímpicos de 2018, na Coreia do Sul.