Kate Lynn Blatt terá começado a trabalhar na loja em 2005, na altura em que se assumiu como pessoa transgénera, tendo sido despedida em março de 2007. Segundo Kate, todo esse período foi uma luta, desde o direito a usar o uniforme do seu género, até ter uma etiqueta com o seu nome, ou a poder usar o quarto de banho feminino.
No processo Kate alega que apesar de ela ter atualizado o seu género na sua documentação, o empregador recusou-se a permitir que ela usasse o WC feminino. “Nunca desistiram, nunca pararam, e nunca me deixaram ser eu própria. Recusavam sempre e atiravam-me isso à cara, mesmo depois de ter apresentado toda a documentação e provado o que estava a dizer.” disse Blatt.
Apesar de no estado da Pensilvânia não ter legislação específica que proteja os individuos transgéneros de discriminação no local de trabalho, já existem uma série de casos em tribunal cuja decisão é favorável aos empregados transgéneros.