O cantor Ricky Martin disse alto e bom som que a homofobia e a discriminação contra homossexuais, continuam presente nas ruas, Estamos aqui para lutar pela igualdade, pelo amor e pela justiça social", afirmou o cantor porto-riquenho durante seu discurso.
O cantor falou do quanto se sentiu livre quando fez o seu coming out: "Por muitos anos eu vivi com medo. Porque eu odiava-me, porque cresci ouvindo que eu era gay e por isso o meu lugar era no inferno". Referindo-se aos seus filhos, disse que não poderia criar os seus filhos numa casa de mentira.
Por sua vez Yvonne disse a partir das suas experiências como mulher sul-africana nascida sob o apartheid, que a luta contra a homofobia não é diferente das lutas contra o racismo e o sexismo. E Ricky acrescentou, "Nós não estamos pedindo direitos especiais, nós só estamos a pedir os mesmos direitos".
Ban Ki-moon que presidia esta reunião observou que quando fala com líderes sobre a necessidade de igualdade para pessoas LGBT, muitos mostram-se com vontade de fazer mais, mas ao mesmo tempo dizem que não podem esbarrar com a opinião pública dos seus países.
Ki-moon diz entender a desculpa mas diz que não é porque uma maioria desaprova determinados indivíduos que isso dá o direito a esse estado de ficar paralisado e recusar os direitos devidos a esses indivíduos.
Ban Ki-moon diz mesmo que, "A democracia é mais do que a regra da maioria. Ela exige a defesa das minorias vulneráveis contra as maiorias hostis".
Segundo o relatório das NU sobre violência sobre as comunidades LGBT, mais de 76 países ainda criminalizam relações do mesmo sexo.
Quando a primeira declaração conjunta sobre a orientação sexual dos direitos humanos e identidade de género foi proposta na então Comissão dos Direitos Humanos em 2005, apenas 32 Estados assinaram. Este número aumentou para 85 em 2011.