O casal era uma das 24 equipes que participaram da rodada preliminar do concurso. Esta foi a primeira vez que os organizadores do evento permitiram que dois homens dançassem juntos em campeonato. Halley e Guzman também enfrentaram os limites estabelecidos pela Associação de Dançarinos de Salão Amadores dos EUA (Usabda), que requer que casal em competição seja composto de um homem e uma mulher. Os dois bailarinos dizem que as regras são arcaicas e que provaram que dois homens podem dançar com força e arte. Guzman, 41, corretor de ações, dança com Halley há três anos e se alterna entre o papel de líder e de acompanhante. "Vocês viram as pessoas no MIT?", perguntou. "Elas estavam gritando e pulando. Estavam felizes, heterossexuais e homossexuais, porque compreendiam tudo que estávamos fazendo. A dança de salão competitiva está crescendo em popularidade e sua inclusão está sendo considerada para os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim. Um dos argumentos para sua inclusão é que, como a dança no gelo ou a patinagem de casais, a dança é um dos raros desportos onde atletas homens e mulheres competem juntos, nos mesmos termos. Guzman e Halley competem internacionalmente em torneios de dança de salão gays na Europa há dois anos. Mas este género de competição é virtualmente inexistente nos EUA.
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