As vacinas terapêuticas não evitam a infecção com o vírus, mas impedem o seu desenvolvimento na população portadora de HIV. "Esta é uma nova modalidade de tratamento (...) que tem como objectivo estimular as defesas imunitárias do indivíduo para que este fabrique células que destruam o HIV", declarou. Outra das dezenas de vacinas de combate à sida que estão a ser testadas parece ser segura para bebés filhos de mães infectadas e os primeiros ensaios sugerem que pode ajudar a protegê-los do contágio. Os ensaios mostram que é segura e que causava imunidade em alguns bebés, apesar de a sua verdadeira eficácia só poder ser comprovada a longo prazo. A possibilidade de se conseguir uma vacina que evite a infecção na generalidade da população é encarada com cepticismo pela comunidade científica. Em vez disso, os especialistas esperam que as dezenas de vacinas a ser testadas possam ser usadas em complemento com o tratamento ou como forma de diminuir o risco de infecção em grupos específicos. É o caso das crianças cujas mães são seropositivas, um quarto das quais contrai o vírus durante o nascimento e o aleitamento. Este risco pode ser fortemente reduzido se o aleitamento for evitado, a criança nascer por cesariana e a mãe fizer tratamento, mas uma vacina tornaria o processo mais simples e seguro.
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