Vários intervenientes numa das mesas, incluindo infectados com o HIV, contaram o modo como se envolveram no apoio a doentes ou na formação de centros de educação sexual - ou como, no caso dos infectados, tantas vezes vivem a solidão. O padre católico Centurio Olaboro, director de um orfanato no Uganda em que vivem 800 crianças cujos pais morreram com a doença, criticou a posição oficial da Igreja Católica, de recusa do preservativo, mas disse que a actuação no terreno é distinta. "A mesma pessoa mantém relações com mais de uma pessoa, o que aumenta os riscos de contrair a doença. Por isso, há que procurar soluções reais", afirmou. Ilene Wasserman, fundadora de um grupo de combate à doença, falou na necessidade de os responsáveis religiosos "trabalharem juntos". Outros participantes insistiram na divulgação de informação sobre a doença dentro das próprias comunidades religiosas.
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