As 16 mulheres foram sentenciadas a 9 de junho, depois de terem sido presas num casamento em Bahau, Jempol porque a policia religiosa as acusou de violarem a lei Sharia. Na Malásia, esta lei diz que todos os homens estão banidos de, num espaço público, usarem roupa de mulher ou se fazerem passar por mulher.
Uma outra mulher também foi detida, mas evitou a pena de prisão por ser menor de 18 anos, mas terá que fazer uma “cura” para a sua condição.
Foi-lhes também dada a opção de pagarem uma fiança de sensivelmente 350€. O grupo de ativismo pelos direitos das pessoas transgéneras, Justice For Sisters, afirma que as mulheres foram pressionadas a desistirem do recurso em troca de uma pena mais leve. Nisha Ayub, do grupo Justice For Sisters, disse ao The Malay Mail Online que se quisessem a fiança, teriam que ter o consentimento dos dois pais. “É uma situação muito dura. Ainda não se assumiram aos pais. Esta cidade é muito pequena, as notícias viajam rápido e não queriam que isso afetasse os seus pais.”
Ayub diz que as mulheres decidiram por unanimidade completar a sentença.