Neste Sábado nem o anúncio de fortes rajadas de vento afastou os e as convivas da Exponor. Os palcos mantinham os seus ritmos de atiçar a curiosidade provocando verdadeiros engarrafamentos para assistir a mais uma demonstração.
Depois a decisão de ver ou não o show na zona privada, e muitas e muitos foram os que fizeram fila. Para quem acompanha o evento nota uma evolução nos comportamentos, e o tabú de estar frente ao palco gay a assistir ou depois fazer fila para o show na zona privada, está definitivamente diluído. Ainda não podemos descortinar o que afasta os fotógrafos e curiosos que em outros palcos bloqueiam a vista dos restantes visitantes para conseguirem o plano, a imagem certa e excitante, mas que aqui no palco "Fostter My Ass" parece que há uma zona "proibida" a um metro do palco.
Não é novo, mas não é demais lembrar o lema "Sim, nós fodemos" referente às pessoas portadoras de deficiência, num alerta direto e claro de que estas pessoas têm vida sexual. Por isso mesmo todos os anos e este ano não foi excepção a presença de portadores de deficiência é notada, mais concretamente pelos que se movem entre a multidão em cadeira de rodas.
Também menos tabú as compras nas múltiplas lojas dirigidas aos mais diversos públicos e sobre os mais diversos temas, desde tshirts, roupa mais ousada, brinquedos sexuais e outros acessórios que tais, eram muitas as pessoas a aproveitar a ocasião para aquela compra especial. Também de referir os diversos serviços indo além do tradicional massagem e acompanhantes deste tipo de certames e apresentando também alternativas de fotografia, cabeleireiro e maquilhagem.
Esta edição termina hoje, porque é domingo um pouco mais cedo, às 22:00, se ainda não foste dar aso à imaginação e estar disponível para conviver com artistas e experimentar, quem sabe, um dos muitos palcos, hoje é o dia, se não só para o ano!
Foto Reportagem